Museus feministas

21:28:00


Vale dizer antes de tudo que museus nunca são demais. Quando o Kvinnohistoriskt (Museu da História das Mulheres) foi inaugurado na cidade sueca de Umeå, em novembro do ano passado, muitas pessoas estranharam o título de primeiro museu feminista do mundo. Alguns, guiados por estereótipos ativistas, ficaram resistentes a novidade, mas a verdade é que a proposta do local nada mais é do que resgatar figuras femininas importantes para a história, como uma revisão crítica do nosso passado.
museu da mulher eua 
 MERTT 



Sim, sim é um título novo, mas essa preocupação com esquecimento das mulheres pelos livros de historia, não é atual.

Isso ocorre desde os anos 80, uando em Bonn, na Alemanha, surgiram os primeiros museus focados em reivindicar e apresentar conquistas históricas, econômica, social e políticas protagonizadas por mulheres. Na mesma década surgiria o Kvindemuseet (Museu das Mulheres) em Aarhus, na Dinamarca, local que inclusive lançou na Europa o V-Day (o V é de Vagina), movimento que promove a discussão do problema mundial com a violência contra mulheres e meninas, realizado anualmente no dia 14 de fevereiro. 

Isso mesmo, propositalmente no dia em que se comemora o Valentine’s Day, dia dos namorados estrangeiro.
 Womens_museum_in_Aarhus 

Mas isso não ocorre só na Europa, nos EUA , existe o National Women’s History Museum, criado pela ativista Karen Staser com o objetivo de “posicionar a história das mulheres e expandir o conhecimento da história nos Estados Unidos”.

Em breve, os americanos também poderão contar com o National Museum of African American History and Culture, um local exclusivo para falar sobre a história das pessoas negras nos EUA, contando com galerias focadas nas figuras femininas da cultura afro-americana.
Ao que tudo indica, suas galerias serão abertas ao público no primeiro semestre de 2016. Também serão abertos espaços dedicados ao assunto na Turquia, na Ucrânia e em Buenos Aires.
 

E no Brasil?

 Infelizmente ainda não existe nenhum museu focado integralmente nas conquistas de figuras femininas na história do país.Nem mesmo um aplicativo, como o Women in the map , que envia notificações ao usuário sempre que passa em um local onde história foi feita por uma mulher.Esse app foi criado pelo movimento feminista, americano, Spark.

Mas podemos citar as homenagens feitas no Museu do futebol, em São Paulo.Foi uma proposta ("Visibilidade para o futebol feminino"), que Propunha inserir mulheres em todas as salas do museu. Como por exemplo, Marta e Formiga , que ficaram na sala Anjos Barrocos.

Já o Museu da Cidade de Recife,  exibiu em 2014, uma mostra não fixa que expunha 30 fotografias de futebolistas femininas nos anos 80, e um documentário de 12 minutos sobre o futebol feminino.

Podemos também citar a exposição "Leopoldina, a Imperatriz do Brasil" no Museu Histórico Nacional.

Essas iniciativas são realmente muito interessantes e importantes , pois reproduzem e explanam as conquistas femininas.Nos retirando da coadjuvância e nos pondo cada vez mais no lugar em que merecemos estar. 



 

Comentem o que acham sobre isso , adorarei responder, e até arguir com vocês.

Até mais...

Que tal ficar mais um pouquinho?

4 Comentários ♥

  1. I invite you to me.
    http://you-never-know-when-death-comes.blogspot.com

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  2. A imbecilidade humana se aperfeiçoa a cada dia. Façam agora um aplicativo para que indique locais onde carecas fizeram história, gays fizeram história, baixinhos fizeram história, negros fizeram história, pedófilos fizeram história, assassinos fizeram história etc. O feminismo é só uma forma rosada do nazifascismo, tão apreciado nos países idiotizados pela cultura marxista-hitlerista...

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    1. Mto obg pelo comentário. Visualizar diferentes pontos de vistas é sempre muito enriquecedor,sendo assim respeito sua opinião, porém acho que foi extremamente contraditório ao colocar todas essas ideologias em um mesmo âmbito......Além disso, história e conhecimento são sempre importantes e formentadores,por isso afirmar que esse app provenha de imbecilidade humana é um segundo paradoxo.

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