We can do it
17:42:00
Você
já deve ter visto aquele cartaz antigo do “We Can Do It”. A moça retratada lá
tem o apelido de Rosie, the riveter (em tradução livre, Rosie, a rebitadora,
que é um tipo de operária de fábrica), e essa tal Rosie, a rebitadora se
transformou em um ícone por todos os Estados Unidos.Tal cartaz virou um símbolo
feminista , que valoriza o poder econômico cada vez mais conquistados pelas
mulheres.
O
cartaz é baseado em uma fotografia em preto e branco tirada de uma operária
chamada Geraldine Doyle de uma fábrica em Michigan
de apenas 17 anos, feito por J. Howard Miller.
Todavia esse cartaz não tinha como propósito
empoderar mulheres, o objetivo era mobilizar as mulheres para que trabalhassem
, sustentando o país na época da segunda Guerra Mundial, considerando que os
homens estavam na guerra, assim havia uma falta enorme de mão de obra.
Então o governo americano decidi criar toda essa "marketing" em cima do trabalho feminino.O que funcionou : em 1890 a porcentagem de mulheres nas indústrias era de 17% e em 1944 já se contava 35,4%.
Mas com tudo isso ,esse cartaz só se torna um
símbolo feminista , quando é reencontrado na década de 80 e passou a ser usado
para promover o feminismo e outras lutas políticas daquela época.
Capa da Smithsonian em 1994 e tornando-se assim um
selo postal dos Estados Unidos.
Penso que mesmo tendo sido criado por motivos
horríveis (historicamente complexos), devemos analisar os detalhes
especificamente e constatar que consequências boas surgiram e que ,o difícil e
lento processo de colocação da mulher no mercado de trabalho , teve um grande
estopim com tudo isso.
2 Comentários ♥
Oi Letícia,
ResponderExcluirFiquei curiosa para ver a verdadeira Rosie, a Geraldine.
Bjs
Oi obrigada pelo comentário!
ExcluirBem lembrado ehehe...
Essa aqui é a Geraldine (com só 17 anos)
Bjos